No tubo de Kundt, as ondas que serão geradas pelo
gerador de frequência, passarão pelo tubo de acrílico até um ponto de reflexão
específico que será posicionado em uma distância específica, para assim,
posicionar de forma que as ondas reflitam numa superfície e gerem harmônicos
com números inteiros, pois se fosse utilizado o tubo por inteiro, e obstruindo
apenas o final do tubo, muito provavelmente iriam formar harmônicos com números
não inteiros, e isso não é vantajoso para observar o comportamento das pequenas
esferas de isopor na presença de ondas sonoras no tubo.
Para resolver este problema, será
utilizado um êmbolo, que se constitui em um cilindro de espessura próxima a do
diâmetro interno do tubo. Este êmbolo servirá para controlar o ponto onde as
ondas irão refletir, para obter números inteiros de harmônicos. O material do
êmbolo a ser utilizado foi discutido com o orientador, e assim, obtemos
diversas opções: Nylon, acrílico, madeira, borracha, PVC entre outros. A
decisão final de qual será o material do êmbolo resultou na escolha de um
tarugo de Nylon, que será cortado de acordo com o tamanho necessário para que
ele não entorte dentro do tubo. Essa escolha foi baseada no preço do material
que ficou acessível para o grupo, e pelo fato de atender bem aos requisitos
necessários já listados acima.
Para mover livremente o êmbolo dentro
do tubo, será fixado no êmbolo, um tubo de alumínio oco, de diâmetro cerca de
três vezes menor que o diâmetro do cilindro de nylon, para fixa-lo, a princípio
será realizado um furo não passante no êmbolo, para encaixar o tubo de
alumínio, assim facilitar o controle de sua movimentação. Os processos de
corte, e furos nos materiais será discutido posteriormente.
Imagem 1: exemplo 1 de como o êmbolo irá atuar sobre as ondas geradas
Fonte:
FERNANDES, Ebenezer
Imagem
2: exemplo 2 de como o êmbolo irá atuar sobre as ondas geradas
Fonte:
FERNANDES, Ebenezer
Autor
da postagem: Fernando Martinez
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